quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conclusão


Pude concluir que podem ser adquiridas doenças genitais masculinas através de vários meios, cada uma com seu tipo de infecção e seu tipo de tratamento, mais é importante o uso do preservativo e o cuidado com sua higienização. 
Com o uso do preservativo pode ser evitada as doenças sexualmente transmissiveis, como Herpes Genital, Gonorréia que são doenças que causam serios problemas e pode se espalhar até pelo o anus, para evitar problemas o melhor a fazer é se prevenir.
As doenças bacterianas muita das vezes causas por fungos e bactérias que podem atrapalhar o sistema genital, o tratamento pode ser feito com o antibiótico. 
Outra coisa que afeta muitos homens é quando não pode ser encontrado nenhum espermatozoide no sêmen ejaculado, que causa infertilidade onde não pode ser tratado assim que é detectado.
Então concluo que os homens e as mulheres têm que ter uma boa higienização, cuidar direito do seu corpo e se prevenir, assim diminuirá muito a possibilidade de se adquirir uma doença genital e muito outros problemas !

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Conclusão

Através deste trabalho, pude concluir que existem diferentes tipos de doenças genitais masculinas, e que cada uma tem causas e tratamentos específicos, mas independente de qual seja a doença, todas deve ter um mesmo cuidado: a higiene. Apesar de, muitas vezes a infecção começar apenas no órgão genital, se não for tratada, ela evolui pra todo o sistema, e as consequências podem ser grandes.
Em muitas doenças sexualmente transmissíveis, o tratamento pode ser feito com o uso de antibióticos, como por exemplo, a Herpes Genital e a Gonorréia. Mas para evitar esse tipo de doenças, a melhor maneira é usando preservativos nas relações sexuais.
Existem também as doenças bacterianas, que muitas podem ser tratadas com antibióticos e cuidados especiais nas áreas infectadas. Este é o tipo de doença ocorre principalmente por higiene inadequada, onde podem se desenvolver fungos e bactérias que podem atrapalhar o bom funcionamento dos órgãos genitais.
E tem também, um problema que atualmente, afeta muitos homens: a infertilidade. Existem casos em que o homem tem este problema naturalmente, de forma que não há espermatozóides contidos no semen. Porém, o infertilidade pode ser causada também por uma infecção bacteriana, como por exemplo, a Epididimite, que se não tratada imediatamente ao detectada, causa sérios problemas e o maior deles é a infertilidade.
Então, concluo que seja qual for a doença, tanto homens quanto mulheres, estão o tempo todo sujeitos a ter uma doença genital, mas se cuidarmos corretamente do nosso corpo, esses e muitos outros problemas poderão ser evitados.

Herpes Genital

O que é herpes genital ?
Herpes é uma doença sexualmente transmissível, e que pode afetar a saúde de homens e mulheres, é uma doença benigna causada pelo vírus Herpes simplex 1 e 2. Essa doença ocasiona a infecção da mucosa genital tanto do homem quanto da mulher, e se manifesta quando a imunidade do corpo encontra-se baixa. Ela produz umas pequenas bolhas que coçam e depois estouram virando feridas que se espalham pelas partes genitais. Depois que entra em um organismo dificilmente ele será eliminado, pois ele se aproveita das células do organismo da pessoa infectada para se multiplicar, e por se esconder dentro das raízes nervosas o sistema imunológico não tem como se defender.


Como são as lesões ?
As lesões são pequenas vesículas que se distribuem pelas genitálias, masculina e feminina, e são como buquê. Ás vezes elas podem ser internas e se expandir para o anus e nádegas. Elas tem uma aparência avermelhada e provocam coceira e dor. As lesões do herpes genital costumam desaparecer espontaneamente mesmo sem tratamento algum, mas só nos indivíduos imunocompetentes. Porem nos portadores de HIV elas ficam enormes, extraordinárias. A primeira infecção da herpes genital pode ser extremamente agressiva e ficar por muito tempo no organismo, por que o vírus é um elemento estranho para o corpo e o organismo não teve tempo ainda para que o sistema de defesas naturais consiga combater. Já as que não são primarias costumam ser mais leves porque o organismo já detectou e combate com mais facilidade, mas sempre com o risco de reaparecer, basta estar com as defesas baixas
  
Quais são os sintomas ?
Podem aparecer ardor, prurido algum formigamento e gânglios inflamados com erupção cutânea, por ser uma doença de pele. Esses são os sinais mais comuns da infecção. As manchas vermelhas que aparecem mais tarde evoluem para bolhas agrupadas como se fossem um buquê, depois essas pequenas bolhas estouram, criam cascas e cicatrizam, mas o vírus vai para a raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, até a próxima infecção.

Qual é o tratamento ?

O aciclovir é uma droga usada para o tratamento do herpes genital, ele precisa da ação enzimática do vírus para poder destruí-lo ou impedir que a cadeia de reprodução, mas se o vírus estiver no gânglio neural esse medicamento não faz efeito. A melhor maneira de prevenção do vírus é usar preservativo nas relações sexuais e evitar vários parceiros. Se a mulher for portadora do vírus herpes genital deve informar o medico, pois mesmo sem lesões a doença fica presente no organismo e pode ser transmitida. E no caso de engravidar deve também procurar seu ginecologista para tomar certas medidas de precaução e evitar o contagio no feto. Sexo seguro é a melhor maneira de evitar doenças sexualmente transmissíveis.

Prostatite.

Oque é Prostatite ?
Prostatite é uma doença inflamatória da próstata que afeta homens adultos e, mais raramente, meninos pré-adolescentes. Existem diferentes tipos de prostatite e ela pode apresentar diferentes conjuntos de sintomas, cada um com causas, manifestações e seqüelas próprias.

Quais são os tipos de Prostatite ?
Prostatite bacteriana crônica e aguda
As prostatites bacterianas crônica e aguda são sempre causadas por uma infecção bacteriana na próstata e está relacionada a infecções do trato urinário (infecções urinárias).
A prostatite bacteriana aguda é uma doença febril com início repentino e que apresenta sintomas gerais e do sistema urinário bastante marcantes.
A prostatite bacteriana crônica evolui de modo mais lento e é caracterizada por infecção urinária de difícil tratamento; a infecção é causada pela permanência da bactéria causadora da doença no líquido produzido pela próstata, apesar do tratamento com antibióticos.
A prostatite bacteriana é mais comumente causada por uma bactéria chamada Escherichia Coli, que também é responsável por muitas infecções urinárias. Outras bactérias menos comuns são: Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas e Serratia. A maioria das infecções da próstata é causada por apenas um microorganismo, mas pode haver dois ou mais tipos de bactérias ao mesmo tempo.
A prostatite bacteriana se desenvolve a partir da ascensão de uma infecção localizada mais abaixo na uretra ou pelo refluxo de urina infectada para os ductos prostáticos (parte da próstata) que se comunicam com a porção mais posterior da uretra. Outras possíveis causas de infecção são: bactérias que habitam o reto (e chegam à próstata diretamente ou através dos nódulos linfáticos) e bactérias que chegam diretamente pela corrente sanguínea (que irriga a próstata).
Prostatite não bacteriana e prostatodinia
A prostatite não bacteriana e a prostatodinia (ou síndrome da dor pélvica crônica) são os tipos mais comuns de prostatite. Estas doenças ocorrem em pacientes que apresentam uma inflamação na próstata, sem, no entanto, terem histórico de infecções do trato urinário por bactérias. A causa da prostatite não bacteriana e da prostatodinia ainda não é totalmente conhecida, mas os sintomas levam a crer que seja uma infecção por microorganismos ainda não identificados ou que ela seja uma doença não infecciosa. Acredita-se também que, com o refluxo da urina, a própria urina possa afetar a próstata, causando tanto a prostatite não bacteriana quanto a prostatodinia.

Quais os sintomas da Prostatite ?
Quais são os sintomas da prostatite?
Na prostatite bacteriana aguda, os sintomas são febre alta e repentina, mal-estar geral, calafrios, dores nas costas, nos músculos, nas articulações e no períneo; há dor ao urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia e durante a noite e urgência miccional (vontade de urinar difícil de segurar). Há também uma dificuldade em esvaziar completamente a bexiga. Na prostatite bacteriana crônica, os sintomas são parecidos, mas, sem febre. Ocorre dor ao urinar, necessidade de urinar mais vezes, principalmente à noite; os pacientes sentem dores nas costas (regiões baixas), no períneo e nos genitais. Podem ocorrer dores após a ejaculação e saída de sangue no esperma.Na prostatite não bacteriana e na prostatodinia, os sintomas mais comuns são: dor ao urinar, dificuldade em esvaziar a bexiga, urgência miccional, aumento da necessidade de urinar (de dia e à noite), dor no púbis, no escroto, nas costas e na extremidade da uretra (orifício por onde sai à urina), jato urinário mais fraco e dificuldade em manter o jato contínuo.

Como deve ser diagnosticada a Prostatite?
O médico usa o exame de toque retal para perceber alterações na superfície, na consistência, no tamanho e em outras características da próstata; através deste exame, o médico poderá também testar se o paciente sente dor e qual a intensidade. Isso porque, na prostatite, é comum um certo desconforto na próstata quando esta é palpada.
O médico pode decidir por uma biópsia de próstata ou que há necessidade de uma visualização do que está acontecendo; nestes casos, ele pode pedir um ultra-som transretal. Ele pode pedir também uma dosagem de PSA, que pode estar aumentado em casos de prostatite.
O urologista irá repetir alguns dos exames já realizados pelo outro médico e poderá pedir outros exames, como análises da urina e do líquido prostático obtido por massagem da próstata durante o exame de toque. Estes exames indicarão a existência ou não de sinais de inflamação e infecção e ajudarão o urologista a diagnosticar se o problema está na próstata ou em algum outro órgão, como bexiga, uretra etc.

Qual o tratamento da prostatite?
O tratamento varia de acordo com o tipo de prostatite.
Na prostatite bacteriana aguda, o tratamento é feito à base de antibióticos por, no mínimo, 14 dias. Dois tipos de pacientes necessitam de internação: os que tiverem que fazer o tratamento por via endovenosa e os que apresentarem obstrução intensa da urina.
Na prostatite bacteriana crônica, o tratamento com antibióticos é mais longo: três a 12 semanas. Aproximadamente, 75% dos pacientes melhoram com este tratamento; às vezes, os sintomas voltam e um tratamento com antibióticos é necessário outra vez. Para os casos em que a doença não responde ao tratamento, um tratamento em longo prazo, com baixas doses de antibióticos, alivia os sintomas. Em raros casos, a cirurgia da uretra e da próstata é recomendada.
Na prostatite não bacteriana e na prostatodinia, os pacientes podem não precisar de antibióticos. Entretanto, os antibióticos devem ser prescritos de início, por dois motivos: a dificuldade de diferenciar a prostatite bacteriana da não bacteriana e porque pode haver alguma bactéria difícil de diagnosticar causando a doença. A resposta do paciente ao tratamento com antibióticos vai definir se o tratamento será levado em frente ou interrompido. Muitos pacientes sem uma infecção verdadeira respondem bem a antibióticos porque muitos destes medicamentos têm efeitos antiinflamatórios. Dependendo dos sintomas, o paciente pode receber uma variedade de tratamentos (bloqueadores alfa-adrenérgicos, relaxantes musculares, extratos vegetais) para relaxar e diminuir a próstata, a fim de reduzir a obstrução da urina; massagens prostáticas podem ser utilizadas para drenar o conteúdo da próstata.
É importante lembrar que esta condição não é contagiosa ou infecciosa e não leva ao câncer de próstata. Restrições na dieta não são necessárias, a não ser que comidas apimentadas ou bebidas alcoólicas piorem os sintomas. Banhos quentes de assento podem melhorar a dor.

E quais são os outros tipos de prostatite, aqueles menos freqüentes?
Prostatite Gonocócica
A incidência de doenças sexualmente transmissíveis causadas pela Neisseria gonorrhoeae (causador da gonorréia) ainda é alta ao redor do mundo. Apesar de ser um fato raro, esta bactéria pode chegar a infectar a próstata. Acredita-se que a bactéria invade a próstata durante a infecção uretral (gonorréia).
Prostatite Tuberculosa
A prostatite causada pela bactéria da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) pode aparecer como uma seqüela rara da tuberculose; o diagnóstico é feito quando esta bactéria é encontrada no líquido prostático.
Prostatite Micótica
Ocasionalmente, pode ocorrer a prostatite causada por fungos causadores de micoses sistêmicas (que atingem todo o organismo).
Prostatite Granulomatosa Não Específica
Esta prostatite ocorre em duas formas diferentes: variedade eosinofílica e variedade não eosinofílica.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Epididimite

Introdução
Acredita-se que a epididimite aguda seja causada pelo refluxo de urina infectada a partir da uretra prostática, via ductos ejaculatórios e vas deferens. A obstrução prostática ou uretral e malformações congênitas (p.ex.: ureter ectópico, duplicação uretral, válvula uretral posterior, fistula uretero-retal, dissinergia do detrusor, etc.) podem criar uma predisposição para refluxo uretral estéril. O refluxo também pode ser induzido por manobra de Valsalva ou mesmo em indivíduos exercendo atividades extenuantes sem oportunidade para urinar.
Instrumentação das vias urinárias e sondas vesicais de demora também são fatores de risco comuns para epididimite aguda. Uretrite e prostatite podem coexistir. A epididimite tuberculosa pode ser a manifestação inicial da tuberculose geniturinária.
As principais complicações da epididimite incluem abscesso escrotal piocele, infarto testicular, orquialgia recorrente, esterilidade (rara e em geral transitória).
Exame Clínico
O paciente comumente relata dor e edema escrotal de início insidioso, associados a disúria, polaciúria, febre (25% dos casos), e secreção uretral (pode preceder a epididimite aguda em até 30 dias).
Ao exame físico, a epididimite aguda manifesta-se com hiperestesia e induração local, sendo bilateral em 5-10% dos casos. Eritema, celulite escrotal leve e hidrocele reativa também podem estar presentes. A elevação do escroto afetado alivia a dor na epididimite, mas reduz o desconforto em pacientes com torção testicular (sinal de Prehn).
Vale lembrar que alguns achados ao exame físico podem corresponder à etiologia da epididimite, incluindo infecções sistêmicas por Haemophilus influenzae, Neisseria meningitides, tuberculose, doenças sexualmente transmissíveis (Chlamydia, Neisseria gonorrhoeae, Ureaplasma urealyticum, Treponema pallidum, Trichomonas, Gardnerella vaginalis, etc), hiperplasia prostática, traumas escrotais e algumas infecções menos comuns (p.ex.: brucelose, citomegalovirose, etc).
TABELA 1 - PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DA EPIDIDIMITE
• Hidrocele
• Trauma escrotal / testicular
• Seminoma
• Hérnia inguinoescrotal
• Edema escrotal idiopático
• Epididimite induzida por amiodarona
• Torção testicular
• Piocele
• Púrpura de Henoch-Schönlein
• Doença de Behçet
• Poliarterite nodosa
• Vasculite
• Orquite associada à caxumba
Em geral, o leucograma apresenta leucocitose significativa com desvio para a esquerda. Cerca de 25% dos pacientes apresenta piúria à urinálise. Recomenda-se urocultura e cultura de swab uretral sempre que possível.
Alguns estudos de imagem (p.ex.: ultra-sonografia Doppler) podem ser úteis para diferenciar a ipididimite aguda da torção testicular, mas a realização destes exames não deve retardar a exploração cirúrgica nos pacientes com suspeita de torção.
Estudos radiológicos e cistoretroscopia estão indicados em crianças e adultos com mais de 40 anos apresentando bacteriúria e epididimite aguda para avaliar a presença de alterações estruturais (presentes em mais da metade destes pacientes).

Tratamento Clínico
As medidas terapêuticas gerais incluem repouso, suporte / elevação escrotal, compressas geladas, antiinflamatórios e analgésicos. A ipididimite bacteriana inespecífica pode ser tratada com sulfametoxazol-trimetoprim (SMZ+TMP) ou uma fluorquinolona por duas semanas. Pacientes com comprometimento sistêmico podem necessitar hospitalização e antibioticoterapia por via endovenosa (p.ex.: ampicilina + gentamicina).
Deve-se considerar a possibilidade de DST especialmente em homens entre 15-35 anos de idade. Nestes casos, o tratamento empírico consiste em ceftriaxona e doxiciclina por 10 dias. A azitromicina em dose única é uma alternativa viável à doxiciclina. O tratamento específico da infecção gonocócica inclui ceftriaxona como primeira escolha e ofloxacin ou ciprofloxacin como opção. DSTs não-gonocócicas podem ser tratadas com doxiciclina, azitromicina ou tetraciclina. Os parceiros sexuais também devem ser tratados.
A epididimite tuberculosa é tratada com esquema tríplice (rifampicina, isoniazida e pirazanamida) por 4 meses. A epididimite secundária ao uso de amiodarona em geral responde bem à diminuição da dosagem ou suspensão do fármaco.
TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ANTIBIÓTICOS UTILIZADOS NA EPIDIDIMITE
AgenteCaracterísticas
Ceftriaxona• Cefalosporina de terceira geração com amplo-espectro de atividade contra gram-negativo e baixa eficácia contra gram-positivos
• Dose máxima: 4 gramas/dia, devendo ser ajustada em pacientes nefropatas
• Co-administração com furosemida e aminoglicosídeos pode aumentar a nefrotoxicidade
Doxiciclina• Atua inibindo a síntese protéica bacteriana
• Dose habitual: 100 mg de 12/12h por via oral, por 7-14 dias
• Contra-indicada em pacientes com disfunção hepática
• Sua biodisponibilidade é diminuída pelo uso de antiácidos contendo alumínio, cálcio, magnésio, ferro ou subsalicilato de bismuto
• Pode reduzir o efeito dos contraceptivos orais
• Pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais
Azitromicina• Dose usual para DSTs: 2 gramas por via oral, em dose única
• Utilizar com cuidado em pacientes hepatopatas
• Pode aumentar a toxicidade de teofilina, warfarin e digoxina
Ofloxacin• Penetra bem na próstata e é eficaz contra gonococos e clamídia
• Dose usual: 400 mg de 12/12h por via oral, por 14 dias
• Concentração sérica pode ser reduzida pelo uso concomitante de antiácidos, sais ferrosos e sais de zinco
• Não é muito eficaz contra DSTs não-gonocócicas
SMZ+TMP• Dose usual: 01 comprimido por via oral de 12/12h, por 14 dias
• Concentração sérica pode ser reduzida pelo uso concomitante de antiácidos, sais ferrosos e sais de zinco
• Pode potencializar o efeito de teofilina, cafeína, ciclosporina, digoxina e anticoagulantes
• Em pacientes sob tratamento prolongado: monitorizar a função renal, hepática e hematopoiética
• Ajustar a dose em pacientes nefropatas
Tratamento Cirúrgico
A exploração cirúrgica está indicada nos pacientes cujo quadro clínico é compatível com torsão ou tumor testicular e naqueles com complicações da epididimite (abscesso, piocele, infarto testicular).
A epididimectomia possui um papel limitado no tratamento da dor da epididimite crônica. Cerca de 25% dos homens afetados continuam a apresentar desconforto escrotal após o procedimento.

Azoospermia

O que é Azoospermia
— Azoospermia caracteriza a situação em que nenhum espermatozóide é detectado no sémen ejaculado.

Azoospermia não obstrutiva
— falta de produção de espermatozóides pelos testículos. As causas deste tipo de azoospermia incluem defeitos congénitos dos testículos ou danos sofridos por estes.
Azoospermia obstrutiva
— bloqueamento do sistema de transporte do esperma. Pode ser motivada nomeadamente por danos, uma vasectomia ou anormalidades do epidídimo ou canais deferentes.

Consequências e tratamentos

— Atendendo à ausência total de espermatozóides esta doença provoca infertilidade. Em alguns homens com azoospermia obstrutiva o bloqueamento pode ser corrigido cirurgicamente. Nos casos em que tal não seja possível os espermatozóides podem ser recolhidos directamente no testículo e utilizados numa microinjecção intracitoplasmática. É muito difícil o tratamento dos casos azoospermia não obstrutiva.

Priapismo


O que é Priapismo?
É uma ereção persistente (mais de 4 horas), freqüentemente dolorosa, desencadeada ou não pela atividade sexual. O nome priapismo vem da mitologia grega na qual Príapo, filho de Afrodite, era conhecido pelo seu falo longo e ereto. É uma emergência urológica! A sua ocorrencia é baixa: 1,5 casos por 100000 habitantes por ano. Em homens acima dos 40 anos, a incidência aumenta para 2,9 por 100000 habitantes por ano.

Como se desenvolve?
O priapismo pode ocorrer em qualquer idade. Na adolescência está muitas vezes associado à doenças do sangue, como a leucemia e anemia falciforme. Nas demais idades, geralmente é idiopática (sem causa específica). Nos idosos pode estar associada a neoplasias. Vários fatores estão relacionados como possíveis causadores de priapismo: abuso de álcool ou drogas, traumas genitais, doenças inflamatórias. A causa idiopática (desconhecida) é a mais freqüente. A utilização de drogas injetadas diretamente no pênis (no corpo cavernoso) a fim de provocar ereções tem aumentado a freqüência de priapismos. Dentre essas drogas, a que causa mais priapismo é a papaverina.
O que sente?
O paciente queixa-se de uma ereção que não regride e é acompanhada geralmente de dor.

Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é simples baseado na história do paciente. Ao exame físico, nota-se uma ereção do pênis sem a participação da glande ("cabeça" do pênis) e dos corpos esponjosos (tecido que envolve a uretra). Logo, se trata de uma ereção dos corpos cavernosos exclusivamente.

Como se trata?
Existem dois tipos de priapismo. O priapismo de baixo fluxo (venoclusivo), mais frequente. Está associado à diminuição do retorno venoso. É doloroso devido à má oxigenação do pênis. O outro tipo é o de alto fluxo (arterial), menos frequente. É indolor e geralmente causado por trauma peniano.Nos casos em que não há resolução do priapismo ou que este permaneceu várias horas sem tratamento, ocorre a fibrose dos corpos cavernosos com comprometimento futuro das ereções. A única solução é a prótese peniana.

Como se previne?
Como na maioria das situações o priapismo é idiopático, fica difícil a prevenção. Os pacientes que usam drogas intracavernosas para promover a ereção devem ser alertados para o risco de priapismo. Se a ereção perdurar por mais de 2-3 horas após a aplicação da droga, um serviço de emergência ou um urologista deve ser procurado. Nos casos em que o priapismo é ocasionado por drogas via oral, estas deverão ser evitadas. Para pacientes com doenças sanguíneas, a hidratação, oxigenação, alcalinização, transfusões e outras alternativas mais específicas são necessárias.

Balanopostite


O que é a Balanopostite?


É a inflamação simultânea da glande (balanite) e da face interna do prepúcio (postite).
Na maioria dos casos, os portadores de fimose estão mais predispostos à balanopostite. Os principais causadores do problema são: falta de cuidados de higiene, hemorragia, cancro sifilítico, herpes genital, diabetes, tumores e aumento de secreção das glândulas sebáceas da mucosa do prepúcio.
A inflamação torna-se mais intensa quando há colonização de diversas bactérias, como gonococos, estreptococos, estafilococos, bacilo coli, proteus, bacilo de Ducrey, bacilo de Löeffler e certas espécies de fungos.

Sintomas da balanopostite

A simples inspeção local basta para diagnosticar o problema. Os sintomas são a coceira e o ardor localizados, que nos casos mais avançados transformam-se em dor intensa – exacerbada com a palpação ou durante o ato de urinar. Nas fases agudas da doença, o prepúcio fica avermelhado e inchado. Seu orifício expulsa uma secreção de muco e pus.
Quando há a possibilidade de retração do prepúcio, observa-se que a glande adquiriu um vermelho intenso e que se formaram pequenas erosões em sua superfície, as quais sangram com facilidade. Às vezes, ocorre o inchaço dos gânglios situados na região das virilhas. A reincidência da balanopostite provoca fimose adquirida ou pode agravar a fimose congênita.

Tratamento da balanopostite

Consiste na aplicação de compressas com solução de anti-sépticos. Se após alguns dias o processo inflamatório persistir, com o prepúcio impedindo a exteriorização da glande, é recomendável fazer a incisão dorsal do prepúcio, para possibilitar a observação da lesão, e, posteriormente, proceder à circuncisão.

Hidrocele testicular



O que é ?


Hidrocele é a presença de líquido em quantidades anormais dentro do escroto e envolvendo o testículo. Pode ser unilateral ou bilateral. As hidroceles podem ser congênitas ou adquiridas.


Como se desenvolve ?

No feto, os testículos se situam no abdômen numa região chamada de retroperitônio.
À medida que o feto cresce, os testículos migram para baixo em direção ao saco escrotal.
Ao entrar no escroto, carregam camadas do peritônio (camada que reveste o abdômen), como se fosse um dedo de luva. Essa camada contém líquido (1 a 3 ml) que serve para lubrificar o testículo deixando-o móvel dentro do escroto.
O trajeto percorrido pelo testículo desde o retroperitônio até o escroto fecha-se com o tempo. Caso isso não ocorra forma-se um acúmulo maior de líquido em torno do testículo proveniente da cavidade abdominal. Assim são formadas as hidroceles nos pacientes pediátricos, variando de volume conforme o esforço ou posição do paciente.
Por esse canal de comunicação persistente entre abdômen e escroto podem também passar vísceras (intestino), formando-se, nesse caso, uma hérnia.
No adulto, as hidroceles são produto do desequilíbrio existente entre a formação e a absorção do líquido naturalmente existente ao redor do testículo. Isso pode ocorrer secundário a processos inflamatórios (epididimite, orquite, tumores) ou traumatismos. Cerca de 5 a 10% dos tumores de testículo apresentam-se acompanhados de hidrocele.

Quais são os sintomas ?


O sintoma mais característico é o aumento indolor do volume escrotal, uni ou bilateral, podendo ser discreto ou exacerbado. As hidroceles de grande volume, mesmo não sendo dolorosas, causam desconforto devido ao seu tamanho.
O diagnóstico é feito através de um exame clínico realizado pelo médico, para verificar se o aumento de tamanho é devido à  presença de conteúdo líquido ou sólido. Também pode ser realizada uma ultra-sonografia, permitindo a visualização detalhada dos testículos e das estruturas existentes dentro da bolsa escrotal.

Tratamento

Nos recém-nascidos, pode-se adotar a conduta expectante. Muitas hidroceles nessa idade resolvem espontaneamente em 12 meses (fechamento espontâneo da comunicação).
Caso não resolva, ou se há progressão do volume ou presença de hérnia associada, o tratamento é cirúrgico. Geralmente a abordagem cirúrgica é na região inguinal. No adulto a abordagem cirúrgica é pelo saco escrotal e várias técnicas existem para sua correção, outra alternativa é a escleroterapia, na qual o conteúdo líquido da hidrocele é retirado e no seu lugar é colocado um líquido esclerosante visando causar o fechamento do espaço em torno do testículo por fibrose. 





quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Gonorréia

"Gonorréia, também conhecida como blenorragia ou esquentamento, é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum. A doença pode afetar todas as partes do corpo embora apareça primeiramente nas áreas genitais."
Como acontece?

A gonorréia é causada por bactéria e é altamente contagiosa. A bactéria pode entrar no corpo através de qualquer abertura corporal (vagina, boca, reto).

Ela é na maioria das vezes transmitida através da relação sexual. Nos homens, a infecção normalmente começa na uretra (o canal por onde passa a urina). Nas mulheres, a bactéria normalmente infecta primeiramente o colo do útero. A bactéria pode infectar a garganta e o reto após sexo oral e anal.

Um bebê, cuja mãe tenha gonorréia, pode ter seus olhos infectados durante o nascimento ao passar pelo canal vaginal.

Quais são os sintomas?

Você pode ter gonorréia sem ter nenhum sintoma evidente. Quando os sintomas existem, normalmente aparecem entre 2 e 10 dias após a infecção. Eles podem incluir:

- Sensação de queimação ou dor ao urinar
- Vontade freqüente de urinar
- Corrimento turvo e denso do pênis
- Ânus ou reto inflamados (após relação sexual anal)
- Inflamação de garganta (após relação sexual oral)
- Dor no escroto ou testículos.